Tarô Terapêutico - Uma jornada em busca do autoconhecimento

 



O Tarô atravessou os séculos sendo utilizado com finalidade estritamente divinatória, como um oráculo. Devido a grande riqueza de símbolos a ele atribuído, em cada versão ou releitura, sobretudo a partir do legado de Carl Gustav Jung, o tarô vem sendo utilizado como uma poderosa ferramenta terapeutica.

Sobre sua história, há diversas teorias. Por desde sempre ter estado atrelado ao místico e ao esotérico, o  Tarô foi marginalizado e parte de sua história apagada, sendo de difícil certeza sobre a sua origem. Contudo, foi na Europa medieval que o jogo se consagrou sendo composto por 78 cartas, divididas em 22 Arcanos Maiores e 56 Arcanos Menores. Arcano significa "segredo", servindo  conselhos que cada l carta (ou lâmina) revela a partir de sua interpretação. Sendo assim, cada arcano traz em sua essência situações que experienciamos ao longo da vida. Por isso, muitos dizem que o Tarô se trata de um lívro de páginas soltas que conta a história da vida de um indivíduo.

Na lógica tatorista, os Arcanos Maiores narram a história do ser humano a partir de arquétipos como a figura do tolo, da grande mãe, do pai, daquele que se sacrifica, daquele que se prende aos vícios e até àquele que se encontra em sua plenitude. 

Na mesma perspectiva, os Arcanos Menores representam situações cotidianas como tristeza, frustrações, despreendimento, trabalho e recomeço. Os arcanos menores são divididos em quatro naipes, assim como conhecemos no baralho tradicional,. Atrelado ao simbolismo dos elementos da natureza (fogo, ar, água e terra), cada um deles nos remete a distintas a áreas de nossa consciência, como o anseio, o mental, o emocional e o material.

Conforme antes sugerido, O Tarô Terapêutico encontra sua base teórica nos conceitos de arquétipo, sinconicidade e insonsciente coletivo leciondados por Jung. Tais conceitos foram consebidos a partir do estudo dos sistemas simbólicos e da percepção da repetição de ideias que se repetem de diferentes formas em cada civilização, no evoluir da humanidade.  

Para exemplificar, destaca-se a concepção do conceito de arquétipos, que representam figuras primordiais, tais como o pai, a mãe e os sistemas reguladores da sociedade. Outra contribuição do médico suíço é  o conceito de iconsiente coletivo, que traduzido em apertada síntese corresponde ao repositório de arquétipos comuns aos seres humanos, como uma construção cultural. Também, Jung lecionou acerca da sincronicidade, que dá outra conotação para o que é conhecido como coincidência. Na percepção jungiana, o incosciente coletivo é um vúnculo tão poderoso que é capaz de atrair fenômenos, que aleatoriamente antes foram de certa forma previstos. Essa atração é, para ele, a sincronicidade.

O Tarô em sua abordagem terapeutica estimula o arranjo dessa teia de símbolos se significados, que ora são conteúdos inconscientes do paciente e ora são proposições genéricas interpretadas no jogar aleatório de cartas. A relação entre paciente e terapeuta na sessão de terapia é guiada pelas cartas de Tarô, uma vez que ele dá um mote aleatório capaz de conduzir o terapeuta durante o antendimento, além de levantar questão e gerar insights que não seriam possível sem a leitura das cartas. Portanto, além de toda carga hermética, o Tarô é ferramenta que auxilia não apenas no autoconhecimento mas também na ressignificação de conteúdos trazidos pelo paciente, fazendo observar formas diversas de lidar com elas.

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